PROCURA NO INFO SHOP PORTUGAL

 
 OFioDaNavalha”

crónicas distantes, sem tempo, sem nexo, para usares e abusares... copia, altera, faz tuas as minhas palavras...

 
O Soldadinho de Chumbo: Frágil na Guerra, Firme na Alma
Na quietude de um quarto, sobre o soalho gasto ou talvez entre os restos de uma infância já distante, vive a figura silenciosa de um pequeno herói: o soldadinho de chumbo. Não é apenas uma personagem saída de um conto infantil—é um símbolo de muitas vidas que marcham, estoicamente, em direção ao incerto.

Com um corpo moldado em ferro, mas uma alma por vezes quebradiça, o soldadinho representa todos aqueles que, mesmo feridos, seguem em frente. Mesmo sem uma perna. Mesmo sem um rumo claro. Mesmo com medo.

Neste retrato literário, e também nesta reflexão, encontramos um soldado que conhece bem os códigos da luta, as regras não escritas de uma guerra que raramente se trava no campo de batalha, mas sim dentro de nós.

Um combate íntimo, onde o inimigo é, por vezes, a solidão, o desânimo, a expectativa dos outros ou a ausência de sentido.

"O Soldadinho de Chumbo" é, assim, mais do que uma história para crianças. É uma parábola da condição humana, um espelho das nossas fragilidades mascaradas de coragem.

Um lembrete de que, muitas vezes, nos pedem firmeza quando tudo em nós vacila. De que se espera que sejamos de chumbo, quando, na verdade, por dentro, somos só carne, memória e dúvidas.

Neste universo onde “faltava o chumbo ao soldadinho”, encontramos também a noção de fracasso—não aquele que se mede em derrotas públicas, mas o fracasso íntimo, o de não conseguir manter-se inteiro quando o mundo exige dureza.

O fracasso de quem não pode continuar a gritar, e deixa a dor gravada nas paredes, como ecos de vidas que se tentaram manter de pé.

A Luta Invisível e o Caminho da Resiliência

Esta introdução propõe-se abrir caminho para uma leitura mais profunda sobre o que significa ser "soldado" num mundo onde todos, de alguma forma, travamos guerras invisíveis.

Fala-se da luta camuflada sob sorrisos, do sofrimento com hora marcada, da coragem quotidiana dos que avançam com medo.

E assim como o soldadinho enfrenta correntes, provações e quedas, também nós enfrentamos desafios que nos moldam, que nos testam e, muitas vezes, nos fazem duvidar da nossa força.

Mas talvez seja essa vulnerabilidade que torna o soldadinho tão humano. Não é a ausência de fragilidade que nos define, mas sim a capacidade de continuar apesar dela.

Ser de chumbo não significa não sentir—pelo contrário, significa sentir tudo intensamente e continuar a caminhar.

A Verdadeira Força não Está na Dureza, mas na Persistência

O soldadinho de chumbo, quer seja personagem literária ou metáfora pessoal, convida-nos a refletir sobre a resistência, a vulnerabilidade, o destino e a esperança.

A sua jornada lembra-nos que ser forte não é nunca cair, mas levantar-se após cada queda. Que não precisamos de armaduras para seguir em frente—apenas de propósito e coragem.

E, talvez, no final, percebamos que a grande lição do soldadinho de chumbo não é sobre dureza, mas sobre persistência e resiliência—aquela que nos faz seguir em frente, apesar das perdas, das incertezas, e do medo.
by pedro de melo
… perde o teu tempo... se tiveres tempo...
Derrotas
 
Cuida dos teus talentos...
 
Ser ou não ser...
 
A vida acontece todos os dias...
 
A arte de ser feliz!
 
A força de acreditar...
 
Sobre as perdas de tempo...
 
Os dias diferentes...
 
Dias vazios
 
As palavras soltas...
 
Impossivel fazer alguém feliz...
 
As PALAVRAS...
 
Hoje é o melhor dia de sempre...
 
Entre nascer e morrer...
 
Quando tudo é pouco...
 
A teia...
 
O significado da felicidade...
 
Sobre medos no caminho...
 
A sociedade perdeu o pio...
 
O Super Homem versão 2020...
 
O manual de instruções...
 
O princípio é o fim!
 
A ilha deserta...
 
A culpa...
 
O fio da navalha
 
Outro dia … outro lugar...
 
A força de acreditar ou não...
 
Tempos passados...
 
Os intocáveis...
 
Decide-te... agarra a tua vida...
 
O fogo que arde em ti... convicção ou convencido!
 
Hoje é o meu melhor dia de sempre
 
Ajuste de contas...
 
Não me roubem o mar...
 
Esperas e outras horas vazias...
by pedro de melo, aquele a quem, em 2020, roubaram o mar...

 


 

Pub

Pub

Pub

 

Pub

Pub