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O POVO PORTUGUÊS

Um Manual de Sobrevivência Nacional

Introdução: Ser Português é um Superpoder

Ser português não é apenas uma nacionalidade. É uma arte performativa, uma filosofia de vida e, em dias bons, uma comédia involuntária. Somos um povo que consegue reclamar do calor enquanto está na praia, dizer que está tudo mal e ainda assim oferecer um café com um sorriso. Se isto não é talento, não sei o que será.

Capítulo 1: A Tragédia do “Está-se Bem”

O português vive num estado constante de “está-se bem”. Esta expressão é um escudo emocional, uma cortina de fumo que esconde tudo — desde dívidas ao fim do mundo. Perguntas a um português como está, ele responde: “Está-se.” E se estiver mesmo mal? “Está-se… mais ou menos.” Nunca está-se mal. Isso seria admitir derrota. E nós, mesmo quando perdemos, ganhamos moral.

Capítulo 2: O Dom da Queixa

Se houvesse Jogos Olímpicos da Queixa, Portugal levava ouro, prata e bronze. Queixamo-nos do governo, do tempo, do preço do pão, da vizinha que estaciona mal e do Ronaldo que já não corre como antes. Mas atenção: só nós podemos queixar-nos de Portugal. Se um estrangeiro tenta, imediatamente viramos patriotas e defendemos o país com unhas e pastéis de nata.

Capítulo 3: O Café como Religião

O café em Portugal não é uma bebida. É um ritual sagrado. Um português pode estar atrasado para o trabalho, mas nunca para o café. E não é qualquer café — tem de ser curto, forte e servido por um senhor que parece ter saído de um filme do Manoel de Oliveira. Se o café vem aguado, é motivo legítimo para mudar de vida, de cidade e talvez até de continente.

Capítulo 4: A Arte de Falar Alto

O português não fala. O português projeta. Seja no restaurante, no mercado ou ao telefone, a nossa voz tem um volume que desafia leis acústicas. E não é gritaria — é entusiasmo. É paixão. É o eco da alma lusitana que precisa de ser ouvida… a três quarteirões de distância.

Capítulo 5: A Saudade e Outras Emoções Impronunciáveis

A palavra “saudade” é o nosso cartão de visita emocional. É uma tristeza bonita, uma melancolia com estilo. Temos saudade do verão, da infância, da sopa da avó e até de coisas que nunca vivemos. Somos poetas em sofrimento constante, mas com graça. Porque mesmo a sofrer, o português arranja tempo para rir — nem que seja de si próprio.

Conclusão: Um Povo que Ri para Não Chorar (e Chora com Classe)

O povo português é uma mistura improvável de fado e futebol, de queixa e carinho, de café e conversa. Somos resilientes, dramáticos, exagerados e absolutamente encantadores. E se não somos perfeitos, pelo menos somos divertidos. E isso, meus amigos, vale mais do que ouro — especialmente quando o ouro está caro e o salário mínimo não acompanha.

 

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