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O Fogo que Arde: Convicção ou Ser Apenas Convencido? Quando o fogo interior ilumina o caminho Há um fogo que arde por dentro. Nem sempre se vê, mas sente-se. Um calor sereno e inabalável, que nasce da convicção profunda em algo maior do que si mesmo. Para quem vive com convicção, tudo muda: a maneira como fala, age, sonha… e, acima de tudo, como influencia quem o rodeia. É esse bem-estar contagiante que nasce do acreditar genuíno. Quando alguém tem convicção, não há barreiras intransponíveis, apenas obstáculos a serem superados. E, curiosamente, os outros seguem-no, muitas vezes sem perceberem porquê. Talvez porque quem acredita de verdade, não precisa de puxar ninguém — apenas caminha com tanta força que inspira outros a acompanhá-lo. Convicção: a centelha da alma Ela sabia, desde cedo, que o que fazia só fazia sentido se fosse vivido com intensidade. Todos os projetos pessoais, privados ou profissionais foram abraçados com alma e coragem, e nunca por obrigação. Acreditar era, para ela, uma segunda pele — um ciclo vicioso de ideias, pessoas e sonhos que se alimentavam uns aos outros. A atenção e o carinho das pessoas que cativava davam-lhe mais motivação para continuar. Era como se cada "sim" que recebia, cada partilha de entusiasmo, acendesse mais uma vela naquele caminho de luz interior. E isso, sim, pode viciar. Porque acreditar é um dos vícios mais bonitos e transformadores que se pode ter. O entusiasmo: a arte de incendiar a vida com propósito O entusiasmo era, para ela, uma forma de viver. Uma atitude. Um farol que guiava todos os dias, mesmo nos momentos de escuridão. Envolvia todos à sua volta com essa energia incandescente — porque quando alguém se entusiasma verdadeiramente, a vibração propaga-se como fogo em erva seca. De repente, até os mais céticos querem fazer parte da jornada. Mas o mais bonito no entusiasmo é a sua simplicidade: não exige aplausos, apenas autenticidade. Ela celebrava as conquistas dos outros, reconhecia as suas lutas, elogiava sem reservas. Dizia "obrigado" com o coração, e esse simples gesto era um bálsamo para quem a ouvia. Transmitia, com sinceridade, que acreditava nas pessoas — e isso é, por si só, um dom transformador. Convicção não é teimosia — é coragem com humildade Há quem confunda convicção com teimosia ou arrogância. Mas não podia estar mais enganado. A verdadeira convicção é humilde. É saber que o que se sente é forte, mas que também pode falhar, recuar, ou até transformar-se. É por isso que quem tem convicção verdadeira, não impõe — inspira. Não se trata de convencer o mundo. Trata-se de acender uma luz dentro de si e deixá-la brilhar de tal forma que ilumina os caminhos de outros, mesmo que brevemente. Convicção é firmeza, não rigidez. É paixão, não presunção. Quando os planos não correm como esperado… Nem sempre a vida responde com o que se espera. Mesmo os planos traçados com mais detalhe, com mais esperança, podem sair ao lado. Às vezes, é o imprevisto que surge. Outras, são as expetativas de outros, moldadas por motivações banais ou até ignoradas, que desalinham a rota. Mas para ela, isso nunca foi derrota. Apenas reorientação. Porque quando se tem convicção, até os tropeços são degraus. As quedas não ferem tanto, porque há uma visão, uma missão, que protege de dentro para fora. É precisamente nesse momento que a convicção serve de pilar. A criatividade nasce da necessidade, mas floresce na crença. E foi aí que ela descobriu que a força maior que existia não era a que vinha de fora — mas a que brotava de dentro, inabalável. Começar com o que dá ânimo Começar. Esse é sempre o passo mais difícil. Mas ela aprendeu a encontrar primeiro o que lhe dava ânimo, aquilo que lhe acendia o olhar e acelerava o coração. A partir daí, tudo fazia mais sentido. Definiu metas. Traçou caminhos. Decidiu lutar com convicção, não apenas por objetivos, mas por propósito. Transformou o normal em extraordinário, e decidiu que a vida tinha de ser mais do que apenas sobrevivência. Queria luz. Procurava sentido. E descobriu que, quando se caminha com entusiasmo, mesmo as portas mais trancadas acabam por se abrir. Uma vida que vale a pena ser vivida Ela não era perfeita. Tinha dúvidas, falhava, por vezes perdia-se. Mas nunca deixou de acreditar. E isso fez toda a diferença. Viveu com convicção. Falou com entusiasmo. Inspirou outros não com palavras bonitas, mas com ações cheias de alma. No fim de cada dia, quando olhava para trás, via não só o que tinha conquistado, mas quem tinha tocado. E isso, sim, era o verdadeiro sucesso. Conclusão: Que fogo te move? Convicção ou apenas convencimento? A diferença é abismal. O convencido fala para ser ouvido; o convicto fala porque tem algo a partilhar. O convencido procura validação; o convicto procura transformação. Seja qual for o caminho escolhido, que haja fogo dentro de ti. Que te entusiasmes com o que fazes, que inspires quem te rodeia e que, mesmo nos dias cinzentos, mantenhas acesa a chama que te trouxe até aqui. Porque, no final, é o fogo que arde — e não se vê — que verdadeiramente ilumina a vida. |
by pedro de melo |
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crónicas distantes, sem tempo, sem nexo, para usares e abusares... copia, altera, faz tuas as minhas palavras... | |
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