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OFioDaNavalha |
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Sobre Medos no Caminho O peso invisível que nos ata É um sentimento estranho, esse que chamamos medo. Uma angústia silenciosa que todos conhecemos — aquele nó no peito que nos limita, que nos paralisa. O medo ata-nos as mãos em momentos chave, faz tremer as pernas quando mais precisamos de firmeza, e bloqueia a voz… calando gritos que deviam ser libertos. O medo que vem de fora… e de dentro Vivemos rodeados de pessoas que nos olham com intenção. Algumas — e há mais do que devíamos tolerar — propositadamente nos metem medo. Sabem como nos atingir. Sabem onde estamos mais frágeis. Instalam a dúvida. Intimidam. Quem mete medo… conhece-nos. E faz uso disso. Outros vivem alimentados por esse mesmo medo — chamam por ele como se fosse proteção. Tantas histórias assim. Tantas vidas moldadas à imagem do medo. Quem mete medo… revela o que é As pessoas que vivem a oprimir, a assustar, a impor silêncio, não são fortes — são fracas. Fracas de empatia. Fracas de verdade. Fracas de coração. Cínicas. Arrogantes. Ignorantes. Nenhuma pessoa de bem mete medo. Mas há vidas feitas só de medo. Casas onde o medo mora. Corações onde ele construiu raízes. Medos que se engolem em silêncio Por medo do que se possa pensar… calamo-nos. Não dizemos o que sentimos. Não mostramos onde dói. Engolimos a mágoa e a dor. E seguimos em frente — ou fingimos que sim — com um teatro bem ensaiado, com um sorriso que encobre o tremor, com um corpo que se move, mas uma alma presa. A palavra “não”… e as limitações do medo Calar-se por medo. Não fazer por medo. Não ir por medo. “Não” — essa palavra curta — torna-se a bandeira das limitações provocadas pelo medo. O medo não deixa acontecer. Não deixa tentar. Não deixa ser. E até um simples olhar à tua volta… vem carregado de desconfiança. Porque o medo tolda até o olhar. MEDO: a palavra que se repete, porque se repete na vida Se insisto em repetir “medo” neste texto, é porque o medo repete-se constantemente nas nossas vidas. Surge em tudo, infiltra-se em tudo. E por isso, sim: a repetição é intencional. Veja-se a história do “soldado sem medo”… Porquê “sem medo”? Quando um soldado não deveria nunca assustar-se? Talvez porque carrega a missão de defender — não de oprimir. A opressão: origem do medo A opressão causa medo. A submissão é o seu fruto mais amargo. E assim se fecha o ciclo: quem oprime, intimida. quem é intimidado, cala-se. quem se cala, adoece. E tu? Onde te encontraste neste texto? Tens vivido com medo? Têm-te metido medo? Tens calado a alma? Tens adiado a vida? Talvez seja hora de parar. De olhar o medo de frente. De nomear as tuas dores. De decidir não viver submisso ao medo dos outros. Porque o medo pode existir. Mas não tem de mandar. |
by pedro de melo |
“ OFioDaNavalha” |
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crónicas distantes, sem tempo, sem nexo, para usares e abusares... copia, altera, faz tuas as minhas palavras... | |
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