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AJUSTE DE CONTAS: UM CÂNTICO À LIBERTAÇÃO INTERIOR 
Reflexões de quem decidiu não carregar mais o peso dos outros.


O Começo da Revolta Silenciosa

Hoje decidi ajustar contas. Não com gritos. Não com vingança. Mas com palavras que libertam. Com memórias que choram e que sorriem. Vou resgatar aquela velha folha perdida — onde a dor ficou escrita — e honrar tudo o que fui.

Denunciar, não para punir. Denunciar para sarar. As barbaridades, os abandonos, os olhares ausentes, as ausências permanentes… e até os que ficaram, apenas por perto, como se fossem sombras de preocupação, mas sempre prontos para desaparecer.


A Infância: Brincadeiras que procuravam abrigo

Fazia casas de terra, barracas no pinhal, refúgios nas árvores... Talvez um desejo de criar um lar que nunca tive. Mas não culpo ninguém. O tempo da infância é feito de milagres. E mesmo sem chão firme, havia sempre alguém por perto. A inocência protege. A esperança constrói.


A Juventude: Sonhos em fúria e promessas exóticas

Fui levado por ideais… Promessas de paraísos em África, na América Latina… Fui empurrado contra o tempo e contra mim. Apontado por mãos que nunca souberam o peso dos meus passos. Mas havia amigos… daqueles que ficam, mesmo quando tudo ruge. Amizades que o tempo não quebra. Porque o que é genuíno, não se desfaz.


A Vida Adulta: Lutas, sombras e sobrevivência

Depois veio a afirmação. A urgência de provar. De construir. De gritar em silêncio que existo e que mereço espaço.

Cruzei-me com a inveja, com a cobiça. Com pessoas que sujavam sonhos como quem pisa flores.

"Matem-se, esfolem-se… mas não sujem os meus sapatos com sangue." Aprendi a andar ao lado das guerras. Sem me envolver. Apenas observando, sem cair. Mas cada batalha deixava uma marca. Mesmo que invisível.


Hoje: A reconciliação com o tempo

Hoje… Não vale a pena pegar na folha. Nem denunciar. Nem condenar.

A contagem é decrescente. E quero que seja lenta, serena, rica. Porque cada dia importa. Porque nem o corpo, mesmo doente, pode roubar a luz que agora me envolve.


O Perdão: Porque a paz começa dentro

Hoje… Decidi lutar pela paz interior. Não pela justiça exterior. Porque cá fora, tudo é barulho e fingimento.

Chega de hipocrisias. De mesquinhices. De conflitos que não me pertencem.

Perdoo-vos todos. Não por vocês. Mas por mim. Por querer leveza. Por merecer silêncio bom. Por desejar uma vida que não carrega fantasmas.


Epílogo: O Ajuste Final

Este ajuste de contas não tem vingança. Tem libertação. Tem amor por quem fui. E respeito pelo que sou.

Sejam felizes. Mesmo que longe. Mesmo que diferentes. Porque hoje, finalmente, sou eu que fico… e fico em paz.

by pedro de melo

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