OFioDaNavalha
AJUSTE DE CONTAS...
Hoje vou vingar-me de tudo o que fizeram comigo… vou pegar na folha, perdida em qualquer parte e denunciar a lista de barbaridades a que fui submetido pelas pessoas que passaram por mim e não voltaram… e aproveitando a oportunidade por aquelas que vão ficando, como observadores, por perto… para não mais voltarem.

Em criança fazia casas de terra, casas nas árvores, barracas no pinhal, seria a idealização do lar que não tinha? Nunca saberei… não vou culpar ninguém por algo que não conheci e recuar tão longe no tempo pode ser perigoso. É fácil bater no muro das lamentações onde não quero cair; e, para além disso, havia sempre alguém por perto para dar a mão… a inocência das crianças acaba sempre por prevalecer…

Na juventude entre o crescimento sagrado, rumo a um paraíso qualquer em África ou na América Latina que me prometiam, e a revolta que levou à exaustão física e da mente, fui apontado por tantos outros... que nunca vislumbraram que as metas definem o caminho… no entanto havia sempre amigos à volta, daquelas amizades que os anos não separam

A luta que se seguiu foi acima de tudo a afirmação pessoal, com grandes ajudas por perto, numa caminhada eufórica contra o tempo, sentido como perdido. As marcas da inveja por perto não foram mais que umas manchas de sombra nos projetos em que me envolvi… algumas aventuras perigosas outros autênticas barbaridades; numa filosofia deveras eficaz… “matem-se, esfolem-se, mas não me sujem os sapatos com sangue” passei ao lado de lutas de outros, evitando o confronto… olhando por cima.

Hoje, passados os anos, já não vale a pena pegar na folha e denunciar nada… hoje contas os dias da vida da contagem decrescente… que se quer lenta… porque a áurea positiva é outro alento que nem as maleitas do corpo podem ensombrar.

Hoje, passadas as histórias, luta-se pela paz interior, porque cá fora está confirmado ser impossível… por isso deixem-se de lutas… de mesquinhices, de hipocrisias… por mim estão todos perdoados… e sejam felizes…

by pedro de melo

 OFioDaNavalha”

crónicas distantes, sem tempo, sem nexo, para usares e abusares... copia, altera, faz tuas as minhas palavras...
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