Os americanos: Uma Espécie à Parte (Com Muito Ketchup) Introdução: Terra da Liberdade e dos Excessos Os Estados Unidos são o país onde tudo é possível — desde fritar manteiga até eleger um presidente que parece saído de um reality show. Os americanos são um povo fascinante, exagerado, e absolutamente convencido de que vivem no melhor país do mundo. E quem somos nós para contrariar? Só rir. Patriotismo: Bandeiras em Tudo (Incluindo Cuecas) O americano médio tem mais bandeiras em casa do que um embaixador em missão diplomática. Há bandeiras na varanda, no carro, na t-shirt, na chávena do café e, sim, até nas cuecas. O patriotismo americano é tão intenso que parece que cada cidadão tem um contrato vitalício com o hino nacional. E não é só orgulho — é quase uma religião. Questionar os Estados Unidos em solo americano é como insultar a mãe de alguém... enquanto ela está presente... e armada. Comida: Quanto Mais, Melhor (Mesmo Que Seja Plástico) A gastronomia americana é uma ode ao colesterol. Tudo é frito, coberto de queijo, e servido em porções que poderiam alimentar uma aldeia inteira em Trás-os-Montes. Um pequeno-almoço típico inclui ovos, bacon, panquecas, salsichas, batatas, e um copo de refrigerante com mais açúcar do que um bolo de casamento. E depois há o ketchup. Os americanos põem ketchup em tudo. Batatas, carne, peixe, arroz, salada, e provavelmente até em discussões políticas. Unidades de Medida: A Rebelião Contra o Sistema Métrico Enquanto o resto do mundo usa metros, litros e graus Celsius, os americanos decidiram que não — vão usar pés, galões e Fahrenheit, porque sim. É como se tivessem olhado para o sistema métrico e dito: “Demasiado fácil. Vamos complicar.” Tentar converter uma receita americana é um exercício de fé. “Uma chávena de farinha, meia colher de chá de sal, 350 graus Fahrenheit, e asse durante 15 minutos ou até o vizinho começar a sentir o cheiro.” Boa sorte. Armas: Uma Extensão do Braço Nos Estados Unidos, ter uma arma é tão comum como ter um micro-ondas. Há mais armas do que pessoas, e mais lojas de armas do que padarias. E não é só para defesa — é para caça, lazer, colecção, e provavelmente para abrir latas de sopa. O americano médio acredita piamente que a solução para qualquer problema é “mais liberdade e uma espingarda”. É um conceito que funciona... até certo ponto. Conversas: “How Are You?” Não É Uma Pergunta Os americanos têm uma forma peculiar de conversar. Dizem “How are you?” mas não querem saber. É uma saudação, não uma pergunta. Se responderes com “Olha, estou com uma dor nas costas e o meu gato fugiu”, vais ver um sorriso congelado e um olhar de pânico. E depois há o entusiasmo. Tudo é “awesome”, “amazing”, “incredible”. Até um café morno pode ser descrito como “life-changing”. É como viver num musical onde todos tomaram vitaminas em excesso. Conclusão: Amar os Americanos é Como Comer um Donut com Bacon Os americanos são intensos, barulhentos, e absolutamente únicos. São capazes de inventar o Facebook, o hambúrguer duplo com queijo e o conceito de “drive-thru para casamentos”. E fazem tudo com uma convicção que nos deixa entre o espanto e a gargalhada. No fundo, os americanos são como um filme de Hollywood: exagerados, emocionantes, e com um final que ninguém esperava. E nós, espectadores do mundo, só temos de sentar, comer pipocas, e rir.
INDEX CULINARIUM XXI, Divulgação Global