UNIÃO EUROPEIA... TÃO AMIGOS QUE ÉRAMOS...

Confesso que, ainda a CEE era uma visão e embora os GNR já passassem na rádio o desejo de Portugal ir até lá, sempre fui um europeu declarado, já ouvia a alemã Nina Hagen, os franceses Telephone era até “antisocial” com os Trust, para não falar de outros sons e mensagens que chegavam de Inglaterra.


Acreditava porque juntos somos mais fortes que uma presença numa comunidade de países europeia seria uma alavanca para um país que, 10 anos depois de adquirir a suada e desejada democracia, via e vivia a necessitar de um empurrão.


Embora sabido e reconhecido que mais ou menos às costas dos vizinhos espanhóis, lá fomos em 1986 a caminho da CEE; com apoios e mais apoios, vi o meu país desenvolver-se admito eram estradas, fábricas e armazéns, de certeza que os vizinhos espanhóis também e fomos crescendo todos juntos, incluindo a corrupção com fundos e outros negócios; a minha alma europeia também se tornou adulta com olhos de ver; a moeda única, embora duvidosa no início, aproximou-nos ainda mais.


No passar dos anos com regras e obrigações ditadas por uma central em Bruxelas tantas vezes desfocada das realidades nacionais de cada país, fui observando um sistema ditatorial, uniforme, obedecendo a normas centralizadas, que muitas vezes comparo à economia de plano da antiga União Soviética, impossível de funcionar!


O último ano, e era aqui que queria chegar, mostrou-nos a verdadeira cara desta união na europa, uma vez criada para regular o negócio do ferro e aço, e que hoje é um castelo de areia… que umas pingas de chuva, ou no caso concreto atual uma grande chuvada deitou por água abaixo.


Desde março do ano passado que observamos os países dessa grande União Europeia e acordos de Lisboa, Schengen etc. e tantos outros… cada qual a fugir para seu lado, em vez de acertarem uma estratégia comum; assistimos no ano que passou a um cenário do salve-se quem puder… e todos se afundam mais; a opção inglesa de seguir um caminho próprio, embora anterior à chuvada, é mais um exemplo.


Na pandemia que nos aflige é, desde março do ano passado um pandemónio de estratégias e políticas nacionais e mesmo regionais, chocante… com que somos confrontados… e se falarmos de vacinas então o melhor mesmo é não falar, tal é o caos e desorganização reinante na… União Europeia.


Perdeu-se a oportunidade para mostrar ao resto do mundo o que seria uma europa unida, numa estratégia concertada entre todos os países para combater este inimigo de todos que anda no ar.


E o grande problema, é que ninguém aprendeu com isto, a luta continua, cada qual a olhar para o seu umbigo, desta pandemia muita coisa vai ficar marcada na nossa vida, uma delas o desacreditar cada vez mais nesta europa do ferro e aço.


E num canto qualquer há uns pacotes de milhões preparados para unir quem nos governa… para dividir entre eles… os países e os amigos…


by carlos lopes, editor do projeto
 

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