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Se… O Acordar da Besta Se a besta não tivesse acordado… talvez a vida tivesse seguido num falso silêncio. Talvez tudo permanecesse encaixado na rotina automática de dias frios, tão previsíveis que se tornavam invisíveis. O sonambulismo seria o teu abrigo. Essa estranha anestesia que te deixava mover entre paredes e pessoas sem verdadeiramente estar presente. Caminharias por ruas conhecidas como quem percorre um cenário gasto — e a vida… passaria por ti como um comboio que nunca parava na tua estação. Mas a besta acordou. E com ela, acordou também tudo o que estava escondido. O Frio da Apatia Se o sonambulismo tivesse continuado, os dias frios não seriam apenas meteorologia: seriam o reflexo de uma alma gelada. A apatia desenharia o horizonte, e o esforço contra tudo e todos seria apenas mais uma peça dessa engrenagem de desgaste. Acordarias e deitavas-te sem sentir a diferença entre um dia e o outro. O calendário perderia o sentido. E, talvez, te convencesses de que isso era segurança. Mas era apenas ausência de vida. O Desespero e o Impulso Se o desespero dos momentos não tivesse irrompido, talvez ficasses ali, parado, a torcer por nada. Sem luta. Sem chama. Apenas a contemplar uma paisagem sem cor. O impulso — esse raio súbito que rasga o céu escuro — não teria chegado para abalar a tua imobilidade. E a tristeza, confortável na sua previsibilidade, teria continuado a ocupar-te por inteiro. Histórias de Gaveta Se as histórias macabras tivessem permanecido guardadas na gaveta do armário das dores… talvez acreditasses que nunca existiram. Protegidas por anjos com forças maiores, ficariam adormecidas, envoltas em pó e silêncio. E tu… talvez fosses apenas o púlpito de uma missa qualquer, repetindo palavras que não te pertenciam, participando num ritual sem alma, cumprindo papéis que nunca escolheste. O Quarto das Almas Perdidas As histórias permaneceriam na mesa de cabeceira, junto a cartas não enviadas e fotografias que ninguém vê. Fechadas em quartos de almas perdidas, longe do risco, longe do caos. Ali, não haveria espaço para enganos ou traições. Não haveria rasgões na pele ou feridas na alma. Mas também não haveria verdade. A dor não morderia, é certo… mas o amor também não tocaria. O Sono da Besta E a besta, tranquila, continuaria a dormir. Um sono pesado, sem sonhos, como um animal à espera de nunca ser chamado. Mas a verdade é que, quando a besta dorme, tu também adormeces. E viver adormecido é a mais lenta das mortes. Porque, por mais assustadora que seja quando desperta, a besta é também a tua força bruta, o teu instinto de sobrevivência, a faísca que te impede de aceitar um destino sem cor. Conclusão: O Risco de Viver Se a besta não tivesse acordado, não haveria caos. Mas também não haveria renascimento. Não haveria o susto de perceber que estás vivo. Viver é deixar que a besta acorde de vez em quando — não para destruir, mas para lembrar-te de que há mais em ti do que silêncio e apatia. E, no fim, talvez o maior “se” seja este: e se, da próxima vez que ela acordar, fores tu a abrir-lhe os olhos?
by pedro de melo
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