Acreditar ou Não? Entre a Força e a Desilusão Acreditar. Uma palavra simples, mas carregada de peso, esperança e contradições. É a força que nos dá alento para outras batalhas, o combustível invisível que nos empurra para a frente, mesmo quando não sabemos exatamente para onde vamos.
A Certeza que Alimenta o Futuro Acreditar é agarrar-se a algo — esteja ou não presente no momento. É a certeza, para quem crê, de que o futuro trará recompensas. Numa situação de luta, acreditar é como sentir que a batalha já está vencida, mesmo antes de levantar a espada. O caminho para a vitória parece ali, ao alcance da mão… ou pelo menos, queremos acreditar que está. Mas quantas vezes a vida nos mostra o contrário? Quantas vezes a desilusão se instala quando percebemos que não era como esperávamos? E quando, ao fim de anos, damos conta de que não valeu a pena, a palavra “acreditar” fica deformada no nosso vocabulário — uma promessa que não cumpriu o que dizia oferecer.
As Lutas que Não Acabam Há dias em que a vida não nos atira apenas uma batalha… mas várias. Batalhas no plural. E é aí que acreditar se torna tanto uma bênção como um fardo. Quando a dor e o lamento se acumulam, quando o corpo e a alma carregam as marcas de anos de lutas perdidas, começamos a perguntar: “Valeu mesmo a pena?” Muitas vezes, a resposta é silenciosa — mas pesada. O corpo sofrido paga o preço de anos a fio de expectativas frustradas, de promessas quebradas e sonhos que nunca se cumpriram.
O Peso dos Dias Sombrios Para não sucumbir completamente, tentamos abafar os ais com outras distrações, misturas que entorpecem, que fazem esquecer por umas horas… Mas o esquecimento nunca é definitivo. As semanas passam, os meses parecem não ter fim, e a sombra das lutas passadas continua a pairar sobre cada novo dia. Esse cenário negativo e pesado instala-se na alma como uma humidade que corrói paredes. E, pouco a pouco, rouba espaço às energias positivas que poderiam empurrar-nos para fora do abismo.
A Cabeça que se Rende ao Peso Chega a noite. A cabeça baixa, cansada, cai pesada sobre a almofada. Não é descanso, é rendição temporária. O sono vem tarde, quase como um alívio forçado, trazendo apenas umas horas de esquecimento antes de amanhecer outra vez — com as mesmas perguntas, as mesmas dores, e a mesma dúvida: Acreditar ou não?
Entre a Esperança e a Cautela Talvez acreditar não seja uma garantia de vitória, mas sim uma escolha de como queremos atravessar o caminho. Podemos acreditar com inocência, e sofrer com a queda, ou acreditar com consciência, sabendo que nem todas as promessas se cumprem. E talvez o segredo não esteja em acreditar cegamente, mas em acreditar com equilíbrio:
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Sem ilusões que nos derrubem.
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Sem pessimismo que nos paralise.
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Com olhos abertos para o que é possível e para o que é apenas fantasia.
Acreditar, afinal, não é certeza… é coragem.by pedro de melo, 2024
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