Pobreza, pandemia e solidariedade na comunidade portuguesa em França O impacto da pandemia que assola o mundo tem agravado e desvendado várias situações de emigrantes portugueses envoltos nas dificuldades do isolamento, das malhas da pobreza, do flagelo do desemprego e da precariedade. Nos últimos tempos, têm sido conhecidos, por exemplo, no seio da comunidade portuguesa em França, a mais numerosa das comunidades lusas na Europa, rondando um milhão de pessoas, vários casos de emigrantes que viram a pandemia reduzir os seus salários ou ficarem mesmo sem trabalho, não conseguindo por via disso pagar a renda da casa e consequentemente soçobrar perante o espectro da pobreza. Ainda no final do mês de junho, o Presidente do Conselho Fiscal da Misericórdia de Paris, Manuel Antunes da Cunha, revelou no decurso das XI Jornadas Sociais da Santa Casa da Misericórdia de Paris, que seis portugueses, entre os 38 e 82 anos, encontramse entre as 535 pessoas que morreram nas ruas de França em 2020. Segundo o dirigente da instituição de assistência social lusa em Paris, região onde pereceram cinco mendigos portugueses no ano passado, muitas das vezes olvidamos os compatriotas “cujos percursos de vida não foram os desejáveis para eles e, portanto, em situações de pandemia, aqueles que estão no limiar da pobreza ou têm uma vida remediada rapidamente se encontram em situações de precariedade”. No entendimento do mesmo, a “pandemia põe à vista as dificuldades de uma população que está na fronteira do limiar da pobreza. Há um conjunto de pessoas da nova migração para França que vieram em condições difíceis e não têm retaguarda familiar”. Este cenário de intrincadas dificuldades decorrentes do cenário pandémico tem sido essencialmente mitigado no seio da comunidade portuguesa em França através de um enorme espírito entreajuda e solidariedade, que tem inclusivamente contribuído decisivamente para a prossecução da missão da instituição de assistência social lusa em Paris. Ainda no ocaso do mês de junho, o coletivo “Todos Juntos”, voltou a mobilizarse para ajudar a Santa Casa da Misericórdia de Paris numa campanha de recolha de géneros alimentícios, produtos de higiene e outros bens essenciais destinados a apoiar famílias portuguesas carenciadasEste espírito de entreajuda e solidariedade tem sido igualmente profusamente dinamizado ao longo dos últimos anos pela ação benemérita do empresário luso-francês João Pina, instituidor da Fundação “Nova Era Jean Pina”, e que tem sido responsável pela promoção de projetos de cariz sociocultural em prol das pessoas mais desfavorecidas ou vulneráveis, como idosos, crianças institucionalizadas e desempregados. Ainda recentemente, a Fundação Nova Era, assinou um contrato de aluguer de um apartamento que albergou um lusodescendente, residente em França, que se encontrava há vários meses a residir num espaço sem as condições mínimas de habitabilidade. Estes exemplos inspiradores de entreajuda e solidariedade, e muitos outros que estão a ser dinamizados no seio da comunidade portuguesa em França, assim como um pouco toda a diáspora lusa, têm sido fundamentais para mitigar os efeitos adversos da pandemia, e dão sentido à citação do afamado advogado Clarence Darrow: “O homem que luta por outro é melhor do que aquele que luta por si próprio”
Autor:
Daniel Bastos | Facebook Daniel Bastos is on Facebook. Join Facebook to connect with Daniel Bastos and others you may know. Facebook gives people the power to share and makes the...
Morgado de Fafe morgadodefafe.blogspot.com O Morgado de Fafe, personagem literária consagrada na obra camiliana, demanda uma atitude proativa perante o mundo.A figura do rústico morgado minhoto marcada pela dignidade, honestidade, simplicidade e capacidade de trabalho, assume uma contemporaneidade premente. |
PROCURA NO PORTAL DAS COMUNIDADES
OFioDaNavalha, crónicas para usares e abusares... copia, altera, faz tuas as palavras... |
A arte de ser feliz! |
A capacidade de aprender |
A casa às costas |
A culpa... |
A força das palavras |
A força de acreditar... |
A ilha deserta... |
A pele... que se veste |
A sociedade perdeu o pio |
A teia... |
A vida acontece todos os dias |
Ajuste de contas |
As palavras ditas |
Banal realidade |
Cada qual com a sua realidade |
Caminhos da felicidade |
Coisas que não digo |
Cuida dos teus talentos |
Decide-te... agarra a tua vida... |
Derrotas |
Dias vazios |
Entre nascer e morrer |
Esperas e outras horas vazias... |
Quando tudo é pouco... |
Hoje é o melhor dia de sempre... |
Impossivel fazer alguém fel |
Manual de instruções... |
Não me roubem o mar... |
Outro dia... Outro lugar |
O circo de feras |
O fio da navalha |
O fogo que arde em ti... convicção! |
O homem livre |
O jogo da vida |
O mar sem sal |
O princípio é o fim! |
O Senhor Contente |
O significado da felicidade... |
O soldadinho de chumbo |
Onde fui... quando desapareci |
Os dias diferentes... |
Os intocáveis... |
Outubro e os sonhos |
Outro dia … outro lugar... |
Pessoas felizes, vivem mais tempo! |
Quem és tu? |
Se... houver justificações |
Ser ou não ser... |
Sobre a vaidade |
Sobre marcas nas paredes |
Sobre medos no caminho... |
Sobre perguntas e respostas |
Sobre as perdas de tempo |
Super Homem versão 2020 |
Tempos passados... |
“A Água É Mole A Pedra É Dura”, crónicas de opinião... deixa-nos a tua também... |
ÁguaMoleEmPedraDura... Opinião! |
A China dos anos 00 do século XXI |
A China dos anos 20 do século XXI |
A China dos anos 80 do século XX |
A guerra da água... |
As Rotas da Seda! |
Dinheiro contra o bom comportamento |
Imparáveis e Implacáveis... o barato às vezes sai caro |
Os campeões das vacinas! |
Uns agonizam... outros fazem a festa... |
União Europeia... tão amigos que éramos... |
DEIXA-ME RIR, crónicas de gozo com os cenários à nossa volta... |
Deixa-me rir... o dia-a-dia com graça |
A cabeça na mochila |
Aventura UBER em Portugal |
Americanos... só com Ketchup |
A galinha existencialista |
Benfica e o VAR |
Corrupção... o desporto nacional |
Espanhóis, tão perto e tão longe |
Portugal real ou surreal |
Suíça terra de sonho |
INDEX CULINARIUM XXI, Divulgação Global