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Livro sobre Gérald Bloncourt e o nascimento da democracia portuguesa apresentado no Minho

No próximo dia 18 de outubro (sexta-feira), é apresentado no concelho minhoto de Fafe, o livro “Gérald Bloncourt – Dias de Liberdade em Portugal”.
A obra, concebida pelo historiador Daniel Bastos a partir do espólio singular de Gérald Bloncourt, um dos grandes nomes da fotografia humanista, é apresentada às 21h00 no Auditório da Biblioteca Municipal de Fafe.
 

 

O historiador Daniel Bastos (ao centro) foi em 2015 o responsável pela realização do livro de Gérald Bloncourt (dir.) “O olhar de compromisso com os filhos dos Grandes Descobridores”, que retrata a emigração portuguesa para França nos anos 60 e 70, e que contou com prefácio de Eduardo Lourenço e tradução de Paulo Teixeira (esq.)

A apresentação do livro, uma edição trilingue com tradução de Paulo Teixeira, e prefácio do coronel Vasco Lourenço, Presidente da Direção da Associação 25 de Abril, estará a cargo do conhecido advogado e comentador, Luís Marques Mendes.
Neste livro, realizado com o apoio da Associação 25 de Abril, uma das instituições de referência do Portugal democrático, é revelada uma parte pouco conhecida do espólio de Gérald Bloncourt, afamado fotógrafo que imortalizou a emigração portuguesa em França nos anos 60 e 70, mas que foi também um espectador privilegiado da explosão de liberdade que tomou conta do país após a Revolução de 25 de Abril de 1974.
Através de imagens até aqui praticamente inéditas, a obra aborda factos históricos que medeiam a Revolução dos Cravos e a celebração do Dia do Trabalhador na capital portuguesa. Designadamente, a chegada do histórico líder comunista Álvaro Cunhal ao Aeroporto de Lisboa, a emoção do reencontro de presos políticos e exilados com as suas famílias, o caráter pacífico e libertador da Revolução de Abril, e as celebrações efusivas do 1.º de Maio de 1974, a maior manifestação popular da história portuguesa.
Segundo Vasco Lourenço, este livro ilustrado pela lente humanista de Bloncourt, fotógrafo que faleceu no ano passado e cujas fotografias sobre a emigração portuguesa integram o espólio do Museu das Migrações e das Comunidades de Fafe, constitui uma viagem ao “tempo dos sonhos cheios de esperança, da afirmação da cidadania, da construção de uma sociedade mais livre e mais justa, do fim e do regresso de uma guerra sem sentido com a ajuda ao nascimento de novos países independentes, onde a língua portuguesa continuou a ser o principal factor congregador”.
Refira-se que a edição da obra deveu-se em grande parte ao mecenato de empresas da diáspora, e que esta sessão que será abrilhantada pelo cantor Carlos Miguel antecede a cerimónia de homenagem pública que a comunidade portuguesa em França vai realizar no dia 26 de outubro, no Museu Nacional da História da Imigração em Paris, no âmbito do primeiro aniversário do falecimento de Gérald Bloncourt.

 

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